OYO Center Hotel, Ribeirão Preto

Por mais que pense não ser possível me surpreender com os hotéis dessa rede, ainda sim acabo me impressionando... negativamente. Cheguei nesse muquifo porque os 2 hotéis que me hospedo na cidade estavam lotados por conta de um show que não sabia que aconteceria, quando me dei conta, não existia nenhuma vaga, então, além desse ter sido um dos poucos hotéis no centro com vaga, ainda fui obrigado a pagar mais que o dobro duma diária normal, sem direito à café que é pago à parte. Próximo à Rodoviária tem acesso facilitado a outras regiões da cidade por estar no Centro, embora os supermercados estejam afastados. Estando no Centro, mesmo no final de semana, a barulheira é insana. Alguns funcionários se esforçam para agrada-lo, porém não compensam as mazelas da instalação e nem as mesquinharias. Tudo denunciava a idade do projeto e o pouco orçamento. A esculhambação é grande: precisei prorrogar a diária e os responsáveis não estavam e nem atendiam às mensagens, só fui saber se poderia ficar pouco antes de vencer a diária, ou seja, só fui saber que não precisaria deixar o hotel poucos minutos antes disso acontecer, o que acabou sendo um motivo para diminuir minhas opções de negociação e pagar o que exigiram mesmo protestando. Também não atendem o telefone na recepção, que só é usado para importunar o hóspede no quarto. Não existe elevador, como estava com uma mala e uma caixa enormes e pesadas amarradas em um carrinho de bagagem, para facilitar me colocaram num quarto do mesmo piso da recepção. O quarto tem tamanho mínimo e, segundo a recepcionista que me atribuiu o quarto, ele é maior do que inicialmente fora disponibilizado. Como existem diferentes configurações de quartos é preciso atenção no momento da reserva e nem aconselho fazer em sites de reserva, o melhor é negociar “in loco”. Como não existia nenhuma bancada e nem espaço, a mala permaneceu no chão, numa posição muito pouco ergonômica, escorando a porta que não inspirava nenhuma segurança. Só havia um interruptor de luz para cada lâmpada. Se você levantar à noite, vai ter que correr o risco de andar pelo quarto às escuras até algum interruptor que ficam próximos às portas. Havia uma boa quantidade de tomadas, contudo metade delas não funcionava. Sinal de mesquinharia. Só a título de conhecimento a voltagem é 127V. Havia um lugar para se pendurar as roupas com muitos cabides de diferentes tipos. Existia um vão livre onde deixei meus garrafões de água e algumas gavetas que ajudaram na organização daquilo trazido como bagagem. O frigobar tinha um bom tamanho – mas, não era grande - e o ar-condicionado Split – que fazia um barulhão ao ligar o condensador – deram pouco aborrecimento. A TV de tela plana tinha acesso dificultado às conexões (HDMI, pen-drive, etc). Tive que me contentar com a programação do final de semana das emissoras abertas. Um detalhe: parece-me que usam o mesmo pano que passam no chão para limpar a tela da TV que estava um nojo. A internet wifi às vezes dava o ar da graça, creio